O que se quer щ УdesumanizarФ o embriуo |
O deputado Josщ Genoino, no artigo de Wellington Balbo, nos fez recordar o artigo: УEleiчуo, Mulheres e Voto ConscienteФ, publicado na Revista Internacional de Espiritismo, setembro de 2000
Antes das eleiчїes, na TV duas candidatas discutem. Uma delas havia enfrentado, com muita ang·stia, um aborto espontтneo. Percebi que, embora fossem do mesmo credo, apresentavam posiчїes antagЇnicas. Eram materialistas. Muitos tъm fщ no niilismo e acreditam na inexistъncia de vida apєs a morte, embora esta tese seja defendida sem nenhuma evidъncia experimental que a suporte. Uma opiniуo apresentada por uma delas, a de que o aborto щ um direito, foi o que me chamou a atenчуo.
Disse: Уa campanha pela legalizaчуo do aborto deve seguir na direчуo pura e simples do direito de abortar, nуo necessitando a mulher explicar que hс problemas com o feto ou que foi estuprada. O aborto nуo deve ser considerado crime e o argumento que invoco щ um sє. A mulher pode dizer que nуo quer este filho e que seu corpo lhe pertence. Este щ o projeto de lei pelo qual anseiam as mulheres”.
Como que se nуo tivesse escutado os argumentos, surge a rщplica: УA legislaчуo do aborto nуo dс р mulher autonomia sobre seu corpo. Precisamos entrar na modernidade! Estamos atrasados em relaчуo р Itсlia, Alemanha ou р Franчa.Ф
УOra, minha amiga, estamos discutindo a existъncia de alguщm que ainda nem щ uma pessoa. ╔ apenas um amontoado de cщlulas. Eu estou defendendo a mulher e vocъ vai ficar defendendo um feto!Ф
УSimФ, veio a resposta: Уe deve ser aэ que devemos gastar a nossa energia e nуo tentando desumanizar o outro! Sempre que se quer humilhar, castrar, limitar ou matar o outro, recorre-se a esta tщcnica consagrada. O primeiro ato щ desumanizar. Se o embriуo щ um “vir a ser”, mas nуo щ ainda por que nуo suprimi-lo em favor dos que sуo? |